
Vivo em prisão hermética.
A transparência da plasticidade que me cobre
deixa-me ver felicidades se (des)fazerem.
Tenho em mim um colorido pardo
circular contorno
Preservo-me guardada a espera
de outrem-
demora a vir
Mãos suadas libertam-me em um rasgo
agarram-me com punhos fechados
Lançada ao vento.
Em tentativa de tocar o céu
a gravidade me remete ao chão,
Nesse declínio pelo ar
pairo junto serpentinas.
Olhares me fitam
Ouço,
Um canto louco
Toco corpos em frenesi.
Minha multiplicidade se espalha
pelo inebriar
Embriaguez.
No carnavalesco momento
trago minha felicidade fugaz
Confete se repete
Se repele o triste
O Carnaval insiste
Em pôr máscara fosca
Tiro a fantasia-
em sonho,
Nua e plena.
Pelo visto, essa casa continua abrigando com luxo as palavras.
ResponderExcluirBeijos,
mR.
Transmutou-se em confete até ganhar os ares em palavras... Carnaval, confete e poesia, tudo é uma questão de rasgar o saco e jogar pra cima! rsrrs
ResponderExcluirLindo demais, Gno!
beijoss
Lindíssimo Alana... Viajei entre as imagens que pulsam nas tuas palavras. Você escreve bonito, menina: plena-mente.
ResponderExcluirBeijomeupravocê
Desnudar-se, mesmo que em sonhos, é sentir-se plenamente vulneravel e infalivel.
ResponderExcluirUm poema que dança. É carnaval tímido de palavras. Muito bom!
ResponderExcluirBeijão, Gno!
Quando é que essa casinha vai dar festa novamente?
ResponderExcluirSeu comentário avivou a saudade das suas palavras, Gui!
Um beijooo